quarta-feira, 8 de junho de 2016

SOBRE A COMPULSÃO DE ESCREVER

A necessidade de escrever deve ser sempre maior do que a possibilidade de dizer. A  dialética entre a impulsividade impotência  que da corpo a narrativa é alimentada por este impasse que inspira a imaginação. Bons textos são sempre devedores de alguma abstrata agonia existencial. Cada nova frase é uma luta contra o silêncio, contra o imediatismo da existência. Escrever pode ser classificado como um exercício trágico de vaidade e também um vicio.

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