segunda-feira, 2 de maio de 2016

IMAGENS, SÍMBOLOS E HIPER INFORMAÇÃO

A partir de uma leitura simbólica analógica do imaginário contemporâneo podemos traçar um panorama dos grandes temas arquetípicos hoje constelados na cultura ocidental. Imagens universais como a grande mãe, a criança e o mito do herói, mais claramente do que outras, aparecem em nossas narrativas simbólicas.  Coisa que facilmente podemos constatar através do cinema, na literatura ou, até mesmo da propaganda, só para citar alguns exemplos mais corriqueiros expressos recorrentemente em nossa cultura imagética.  

O que questiono é se em tempos de hiper informação não ocorre uma banalização das formas conscientes e já estabelecidas dos conteúdos arquetípicos através das  imagens consteladas na consciência coletiva.

Assim, haveria uma surpreende conversão de alguns símbolos tradicionais à condição de signos já que seus conteúdos, de tão degradados, teriam perdido sua capacidade de “dizer” com a mínima fidelidade qualquer expressão do inconsciente coletivo.  Na consideração do imaginário contemporâneo vale a pena questionar tal fenômeno.

Evidentemente não me cabe aqui dizer nada de conclusivo a respeito.


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