A partir de uma leitura simbólica
analógica do imaginário contemporâneo podemos traçar um panorama dos grandes
temas arquetípicos hoje constelados na cultura ocidental. Imagens universais
como a grande mãe, a criança e o mito do herói, mais claramente do que outras,
aparecem em nossas narrativas simbólicas.
Coisa que facilmente podemos constatar através do cinema, na literatura
ou, até mesmo da propaganda, só para citar alguns exemplos mais corriqueiros expressos recorrentemente em nossa cultura imagética.
O que questiono é se em tempos de
hiper informação não ocorre uma banalização das formas conscientes e já
estabelecidas dos conteúdos arquetípicos através das imagens consteladas na consciência coletiva.
Assim, haveria uma surpreende
conversão de alguns símbolos tradicionais à condição de signos já que seus conteúdos,
de tão degradados, teriam perdido sua capacidade de “dizer” com a mínima fidelidade
qualquer expressão do inconsciente coletivo. Na consideração do imaginário contemporâneo
vale a pena questionar tal fenômeno.
Evidentemente não me cabe aqui
dizer nada de conclusivo a respeito.
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