sábado, 23 de abril de 2016

NOTA AUTOBIOGRAFICA DE UM ESCREVINHADOR

Desde  muito jovem cultivo o hábito de escrever . Sempre foi uma necessidade para mim e  a ideia de me definir como um escritor me agrada a muito tempo . Mas acho que sou apenas alguém  que aprendeu a habitar mais nas palavras do que no mundo cotidianamente vivido. Escrever  é para mim uma forma de evasão;  mais do que um referencial de identidade; uma  compulsão  antes de um ofício  ou expressão  artística. Por isso a palavra é  um exercício cotidiano, algo tão  necessário quanto respirar. Assim, leitores são  secundários ou um apêndice. Eu escrevo , sequencialmente,  porque não  tenho escolha.

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