É sempre suspeito interpretar o passado a luz do presente. O agora não
pode ser um dogma ou uma prisão. Pelo contrário, o passado deve nos servir como
uma estratégia de evasão, um espelho que torna circunstancial tudo aquilo que
hoje nos parece confiável e digno de valoração. O conhecimento de outras épocas
ou culturas deve nos conduzir a um questionamento de nossa própria identidade
através do reconhecimento de sua perenidade. Aquilo que chamamos de
história não é um processo linear, mas
um acervo de ruinas que inventariamos enquanto sofremos o arruinar-se de nossa
própria época.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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