Minha memória pessoal extrapola acontecimentos através da
experiência radical dos objetos midiáticos. Assim, minha sensibilidade, a lembrança de determinada época, confunde-se com a experiência de series
televisivas, consoles de vídeo games, musicas e toda sorte de impessoalidade
artificial. Quase já não lembro mais de mim mesmo.
Nossa existência é rala, como
provam os lugares de nossa memória pessoal.
Não vivemos em uma cultura na qual a lembrança é de fato valorizada
enquanto estratégia de individuação.
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