As palavras formatam o corpo,
os hábitos e a realidade.
O mundo existe nos discursos,
que abstratamente nos condenam
a experiência de alguma duvidosa verdade.
É assim que existimos,
que nos fazemos no tempo,
provisórios e rarefeitos,
como nossas gramaticas.
Somos o que dizemos,
não o irracional que nos corre
por dentro.
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