quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

SOBRE O DETERMINADO DE NOSSAS ESCOLHAS

Não somos exatamente feitos de nossas escolhas.

Na verdade, as reações de determinada pessoa com a qual compartilhamos o convívio, com o tempo, torna-se bastante previsíveis. Isso porque cada um está preso a um padrão de comportamento ditado pela adesão a determinadas referências coletivas e tendências subjetivas que pouco deixam espaço para espontaneidade,estabelecendo, previamente e compulsivamente, nosso comportamento frente a situações e questões concretas.

Cada um é prisioneiro de seu modo de ser e nem sabe direito porque tende a se comportar e se posicionar no mundo de determinada maneira que o diferencia relativamente dos demais. Mas o que se ressalta aqui é que não se trata exatamente de uma opção consciente. Não importa se por influencia das condicionantes provenientes de vivencias pessoais ou de condições sócio-econômicas  que formatam cada trajetória de vida.


As disposições definem nosso livre arbítrio. Não é possível concebe-lo de modo abstrato e metafísico, a partir de uma vontade livre e incondicionada. Só somos livres na medida em que acreditamos na liberdade como probabilidade, como a capacidade de realizar escolhas pré configuradas.

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