Sempre serei aquilo que sou,
Não o que você vê.
Sou muitos dentro de mim.
Cada um sabe um pouco,
Jamais a soma das partes
Que nunca diz o todo.
Me faço no outro,
Sou devir e pluralidade
Na profunda arte de não ser
Qualquer coisa que me defina
Além da embriaguez dos fatos,
Acasos e mortes
Que carrego dentro de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário