O dia foi diferente de tudo aquilo que eu pretendia ou
queria.
As horas transcorreram vazias entre as fantasias de uma vida
impossível e a impossibilidade de aceitar aquele cotidiano sem rumo ou
significado que me definia as rotinas.
Quem era eu entre o desejado e o vivido? O que me definia entre os fatos e
minhas intimas fantasias de outra realidade?
Entre minhas indagações duvida da realidade do mundo, do
semblante e do olhar das pessoas. Elas nada tinham a me dizer e eu pouco me
interessava pelos seus atos.
Minha principal ocupação era não fazer parte de coisa
alguma. Ser livre em algum sentido negativo de liberdade, vivendo enterrado em
meus devaneios e sonhos.
Infâncias me visitavam com frequência...
Eu era novamente
qualquer coisa que nunca fui em meu anos de formação.
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