sexta-feira, 18 de setembro de 2015

SOBRE OS DESENCONTROS ENTRE A VIDA E A REALIDADE

O dia foi diferente de tudo aquilo que eu pretendia ou queria.
As horas transcorreram vazias entre as fantasias de uma vida impossível e a impossibilidade de aceitar aquele cotidiano sem rumo ou significado que me definia as rotinas.

Quem era eu entre o desejado e o vivido?  O que  me definia entre os  fatos e  minhas intimas fantasias de outra realidade?
Entre minhas indagações duvida da realidade do mundo, do semblante e do olhar das pessoas. Elas nada tinham a me dizer e eu pouco me interessava pelos seus atos.

Minha principal ocupação era não fazer parte de coisa alguma. Ser livre em algum sentido negativo de liberdade, vivendo enterrado em meus devaneios e sonhos.

Infâncias me visitavam com frequência...

Eu era  novamente qualquer coisa que nunca fui em meu anos de formação.


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