O incontrolável,
o inconstante e permanentemente desconhecido define o cotidiano pós moderno
contra as certezas e identidades do passado. A felicidade e a plenitude não
passam de imagens fantasmagóricas de um passado que nada mais diz ao futuro e
muito menos ao cada vez mais impreciso
tempo de agora.
Vivemos
cada vez mais de nossos medos, de nossas fragilidades e tensões. Somos, a todo momento,
desafiados a continuar, a sustentar o próprio rosto, seja através do
superficial da euforia dos sentidos, seja através da evasão dos sentimentos.
Apenas
estamos condenados a continuar freneticamente em direção ao nada.
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