A existência era o interagir
constante com as coisas externas. Era saber aquela paisagem, sentir o
vento, escutar os sons espalhados pelas
ruas, fumar um cigarro ou beber uma
cerveja.
A existência era a polifonia das coisas todas a minha volta. Pouco importava as pessoas. A vida estava nas coisas... Na minha consciência intima do inanimado, do silencioso barulho dos objetos.
A existência era a polifonia das coisas todas a minha volta. Pouco importava as pessoas. A vida estava nas coisas... Na minha consciência intima do inanimado, do silencioso barulho dos objetos.
Oscilando entre os artefatos de
cultura através das horas, percebo o quanto a engenhosidade humana ultrapassou
os limites da natureza. Minha plena consciência
dos objetos é onde reside o mais profundo da condição humana, pois é isso que nos proporciona a curiosa habilidade de representar a
realidade e reinventa-la segundo nossas mais abstratas necessidades.
O ser humano não se conforma a
natureza, ele inventa e reinventa constantemente seu próprio mundo através dos
artefatos culturais.
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