quarta-feira, 15 de julho de 2015

POEMA DE QUASE SER

Busco o futuro à sombra dos dias mortos.
Quase não me vejo,
Quase não sinto.
Mas sou todas as coisas
Que neste instante definem
O micro cosmos do meu mundo.
Serei apenas uma miragem
De mim mesmo?
Talvez eu seja apenas
O sonho da minha sombra.
Nada importa...
De tanto ser
Não sou.
Guardei o sol dentro do bolso
E apaguei sem pudor
O brilho desta manhã.


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