Há cada vez mais limites ao trato
social, cada vez mais choque entre nossas consciências indididuadas e
comprometidas com sua própria versão de mundo.
Há mais abismos entre os seres
humanos do que em qualquer outra época e é cada vez mais difícil estabelecer relações intersubjetivas.
A solidão é cada vez mais um
estado socialmente estabelecido , um princípio para qualquer intercambio. Somos
apenas capazes de compartilhar o artificialismo de nossas personas, o
superficial do convencional e formal do acontecer social.
Nossas angustias, medos,
frustrações e impulsos mais subjetivos, de tão complexos, deixaram de ser critério
para a intimidade.
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