terça-feira, 9 de setembro de 2014

INTRODUÇÃO AO DESAFIO DA BIOSSEMIÓTICA

Não sou biologo, mas me arrisco aqui a fazer um breve comentário sobre um campo relativamente novo da biologia que nos oferece uma original imagem de ciencia e de vida. Refiro-me a biossemiótica.

O termo "biossemiótica" foi pela primeira vez utilizado por F.S. Rothschild, em 1962. De um modo geral, biossemiótica é a ideia de que a vida é baseada em semiose, isto é, em signos e códigos.

Assim, o código genético é apenas um dentre as várias codificações orgânicas que formatam a teoria da evolução, a partir de dois processos elementares: copiagem e codificação. A copiagem dos genes, por exemplo, funciona em moléculas individuais, enquanto que a codificação das proteínas opera na coleções/ordenações de moléculas.

Assim, a evolução atua de modo diferenciado e em contextos variados através de diversas codificações orgânicas.


Trata-se aqui de um novo paradigma cientifico que me parece interessante na construção de nossas codificações cientificas de mundo ao propor um inusitado dialogo entre semiótica e biologia.   Pode-se surpreendentemente considerar, com certas ressalvas, a biossemiótica como um tipo especial de extensão da semiótica peirceana.  

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