domingo, 9 de março de 2014

ELOGIO A SUBJETIVIDADE


Tenho por desafio aprender a pensar e viver sempre na primeira pessoa do singular.

Calar o nós e os outros dentro de mim até o ponto de respirar apenas meus próprios pensamentos no dualismo do metal e do fisico do meu EU.

Preciso viver o absoluto da autoconsciência, estar radicalmente o efêmero do meu próprio mundo em progressiva reflexibilidade.

Meus estados intimos são tudo que me importa e arregala meus sentimentos de realidade.

Pensar deve ser algo tão particular ao ponto de dispensar interlocutores e ultrapassar os limites do sonho e da vigilia na liberdade maxima da imaginação e fantasia.

Serei pura subjetividade em um tempo em que a própria subjetividade perdeu-se da substancialidade frente as identidades e convenções sociais vazias de dia a dia.

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