Tantas são as coisas enterradas em meu silêncio, que não
consigo mais escutar meus monólogos. Agora, a transparência e incerteza do
mundo me atrapalha o fanho discurso. È como
se as palavras perdessem a aura, o brilho mágico de qualquer abstrato
significado que as justificasse como estratégia de inútil evasão do ordinário
cotidiano.
É como se de repente todas as janelas e portas da
consciência estivessem fechadas e mudas, convertendo cada pensamento em
uma sufocante prisão ou em um bizarro exílio
de mim mesmo onde tudo parece menos que nada....
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