segunda-feira, 24 de junho de 2013

LIMITE DA PALAVRA

Muitas palavras
Decoram meu rosto
E atos
No banal acaso cotidiano.
A maior parte
Não vale um travo
De angustia,
Não aponta
Para o não dito
Que aos poucos
Me devora
Roubando o sentido
Do mundo.
Tantas palavras vãs...
O sentir não cabe nelas,
Minhas vontades
Não lhes preenchem.
Mas ninguém escuta
O incomunicável.

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