Sofro o tédio
De estar vivo
Perante a manhã
Amarrotada
E pendurada
Na encardida parede
Da ordinária existência.
Mesmo assim,
Procuro e busco
Meu rosto
No cesto de roupas sujas
Para vestir
O dia seguinte
E atravessar a rua
Até saber
Das novidades do nada
E artimanhas
Do simples acaso.
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