domingo, 3 de fevereiro de 2013

ALEATORIEDADE, ACASO E VIDA: UM FRAGMENTO DE LEONARD MLODINOW IN O ANDAR DO BÊBADO: COMO O ACASO DETERMINA NOSSAS VIDAS





BUSCAR PADRÕES E ATRIBUIR-LHES SIGNIFICADOS faz parte da natureza humana. Kahneman e Tversky analisaram muitos dos atalhos que empregamos para  avaliar padrões em dados e para fazer julgamentos quando confrontamos com a incerteza. Eles chamaram esses atalhos de heulística. Em geral, a heulistica é algo útil; no entanto, assim como nosso modo de processar informações ópticas pode levar às ilusões ópticas, a heulística também pode levar a erros sistemáticos. Kahnemann e Tversky chamam esses erros de  vieses. Todos nós ultilizamos a heulística  e padecemos de seus vieses. Porém, embora as ilusões ópticas raramente tenham muita relevância na vida cotidiana, vieses cognitivos têm um papel importante na tomada de decisões. Assim, ao final do sec. XX,  surgiu um movimento para estudar como a mente humana percebe a aleatoriedade. Os pesquisadores concluíram que “as pessoas têm uma concepção muito fraca da aleatoriedade; não a reconhecem quando a veem e não conseguem produzi-la ao tentarem”. E o que é pior, temos o costume de de avaliar equivocadamente o papel do acaso em nossas vidas,tomando decisões comprovadamente prejudiciais aos nossos Interesses.”
TRADUÇÃO DE DIEGO ALFARO

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