Sei que muitas das coisas que deixei de fazer hoje, não
poderei realizar amanhã por força dos rigores da agenda. Entretanto, também sei
que a maior parte das possibilidades e atos pendentes de acontecer no mundo que
me guiam no mero acontecer do meu intimo tempo vivido não guardam data certa de
calendário.
Porem, em ambos os casos, deparo-me com o desconfortante
sentimento de inacabamento que define tudo aquilo que posso fazer da vida na perenidade da condição humana.
Isso é o mesmo que dizer que viver é estar em constante
construção na medida em que crescemos como ruínas de nós mesmos...
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