Os bons tempos só se tornam bons depois que passam, depois de perdidos e reinventados como recordação e memória na matéria viva de nossas ilusões e ânsias.
Pode-se dizer, em outros termos, que nos arranjos das imaginações, o passado ganha a forma dos vazios da consciência de agora.
As diversas possibilidades de arranjos de memória em sua dimensão seletiva, mediante eleições afetivas/subjetivas, revelam que quando invocado no presente, o passado é de certa maneira um ato de pura imaginação, uma construção identidária...
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