segunda-feira, 9 de abril de 2012

MUDANÇA E SOCIEDADE

Desde o advento da alta modernidade, as codificações socioculturais das sociedades ocidentais apenas parcialmente definem o jogo societário estabelecido pelas diversas redes objetivas ou pessoais de intersubjetividade no definir-se de seu maior ou menor grau de organicidade.

Nos últimos dois séculos, pelo menos, a construção social da realidade embora ainda mantenha como elementar premissa a adesão voluntária ou coercitiva dos indivíduos a determinado cânone cultural epocal já não exige a homogeneização ou pacificação das consciências. Mesmo porque a cultura pós industrial introduziu padrões que transformaram a mudança e a inovação em padrão inerente a dinâmica social. Devir e instabilidade já não assustam o status quo cultural.

Esta tendência do imaginário ocidental para a mudança, que alcança cenários novos e mais amplos nesse limiar de milênio, permite a cada indivíduo uma liberdade maior para construção de experiências e vivencias que tendem a inovação e a criatividade.

Essa verdadeira ditadura da mudança constante pesa hoje sobre nossas cabeças em todos os níveis da experiência humana. Nossos hábitos, valores e visões de mundo são atualmente desafiados pelo império da novidade.

Já não é seguro fixar-se em coisa alguma...

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