Diante de mim
A sombra
De uma antiga fotografia
Desdiz o tempo presente,
Acorda a memória morta
De coisas irremediavelmente
Perdidas
Em um rosto que fui um dia
Mas no qual hoje
Não reconheço
O mínimo traço de mim mesmo...
Minhas tantas mortes vividas
No devir do tempo
Sem datas e sem cerimônias,
Não passam,
Percebo,
De um grande e mudo silêncio.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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