“Ser você mesmo - em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra coisa - é a grande realização.”
Ralph Waldo Emerson - Escritor americano
Ao contrário do apregoado pelo senso comum, não somos o simples produto de nossas escolhas, pois o destino não se define pela porcentagem de erros ou acertos acumulados em nosso tempo biográfico a partir de uma representação ideal de conduta qualquer.
Aliais, a própria noção de certo e errado é falaciosa frente ao indeterminismo e incertezas que cotidianamente vivemos na leviandade dos atos, no relativismo dos princípios e justificativas que fundam toda ação humana em suas codificações simbólicas...
É bem verdade que, as referencias e convenções culturais, as circunstâncias e condicionantes materiais impostas pelo nosso mínimo espaço física e cronologicamente vivido, nos oferecem uma gama de escolhas e opções dentro das quais nos movemos sem qualquer arbítrio em uma contraditória coincidência entre determinismo e subjetivismo.
Em poucas palavras, somos em um só momento criadores e criaturas de nós mesmos, buscamos viver o máximo de singularidade ao mesmo tempo em que realizamos a objetividade do mundo.
A indeterminação e não a identidade é justamente o que nos define como indivíduos...
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