Sob o signo da pós modernidade, as estratégias de construção de identidade dos indivíduos tornaram-se transitórias na plasticidade de um eu voltado para dialética do consumo de mercadorias ao sabor dos fluxos e refluxos de um sentimento cada vez mais difuso de mundo, ou ainda, de um hedonismo radical que elege o instante, o presente, como lugar privilegiado do acontecer biográfico.
Em meio a uma verdadeira desregulamentação da intimidade e das escolhas pessoais as metas e objetivos inerentes as codificações teleológicas do existir singular tornaram-se de curta duração.
O que hoje predomina é uma tendência a uma recodificação da vida onde, em lugar da segurança dos laços societários , cada individuo contempla a si mesmo no vertiginoso cenário estabelecido pelas infinitas estratégias de acumulo de pequenos prazeres que nos condicionam a viver como se não houvesse amanhã...
Os desdobramentos de tal cenário ainda não são previsíveis, mas o fato é que avançamos em direção a uma pluralidade nunca antes imaginada de mundos possíveis...
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