Sobrevivo ao passar dos anos
Na vida que quase não vive,
Desfeito na lucidez mágica
De todas as coisas
Sentidas e sonhadas.
Aperto no peito
Incomunicáveis vontades
De quase nada
Sangrando sentimentos
E fatos...
Perco-me em cada palavra aberta
Em imaginações de mundo e futuros
Nas ingenuidades de meus mínimos eus.
Descubro meu dia dos anos
Como absurdo marco
Que me consome
Em deserto e silêncio
De rosto.
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