domingo, 26 de setembro de 2010

O GRITO DAS HORAS


Soa no acaso
O grito das horas.
Mas mal posso escuta-lo
Com tanto tempo
Ventando na alma.

Lá fora
Muitos eus me procuram
Buscando aquele rosto
Que cedo perdi
Em qualquer canto
De um dia de agosto.

Nada trago na bagagem
Além de um céu que ganhei na infância
Nenhuma saudade
Percorre alegre e criança
Os arcos da memória,
Nenhuma lembrança.

As horas gritam...
E uma vida não basta
Para ser feliz

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