Não me reconheço
No rosto e nas frases
Que me definem
No cotidiano de viver
No fundo da multidão.
Pois não sou entre os outros
Nada mais do que a farsa
Do meu eu escrito
No mecânico dizer das pessoas
Em volta.
Sei que realidade alguma
É mais perfeita do que a de um pólen
De solidão e silêncio
Abandonado ao leu e ao tempo...
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