F. Nietszche in O Anticristo
Pode-se falar do amor como uma espécie de princípio de ligação, ou atração, observável na natureza que, como metáfora para dizer relacionamentos humanos, procura dar conta desta irracional pré-disposição inata ao individuo para buscar intimidade com “o outro”. Mas do que uma banal fatalidade, trata-se aqui de uma inesgotável fonte de fantasias, imagens impessoais e desencontros pessoais.
Afinal, contrariando os pareceres mais ingênuos, o amor é um monologo intimo onde nos buscamos em um rosto estranho e oposto, é uma desesperada e dramática invenção do outro como parte de nós mesmos e de nossas mais obscuras carências...
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