segunda-feira, 29 de junho de 2009

CRONICA RELÂMPAGO LVII

Nada é mais enganoso em nossas rotinas do que o sentimento de que ela é determinada pelo invariável e o imutável da empiria do acontecer guiado pelos calendários e agendas... Como se o cotidiano fosse domesticável e maleável, como se pudéssemos saber, mesmo que limitadamente, ao amanhecer de cada dia, o acontecer das horas que nos esperam em ingênuo calculo de hábitos consolidados.
A existência contemporânea, entretanto, não pressupõe qualquer rotina que não implique em riscos, incertezas, repentinas e obscuras mudanças que nos quebrem rostos nas surpresas de nós mesmos diante de fatos e experiências...

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