terça-feira, 2 de junho de 2009

CRÔNICA RELÂMPAGO LIV

Respiro uma manhã corriqueira sem grandes planos ou projetos de dia. Tudo corre em rotinas, vãs expectativas e incertezas de futuros que talvez jamais existam como o melhor presente possível de mim mesmo.
Apenas me perderei daqui a pouco na paisagem urbana cumprindo ritos banais de existência indiferente a mim mesmo e diluído entre os outros.
Ao fim do dia voltarei ao ponto de partida, mergulharei no privado da existência comum sem perceber em minha face o consolo de um rosto. Surpreenderei em mim apenas minha auto imagem de fantasia a dizer o ínfimo ponto de oceano humano que involuntariamente sou.

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