quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

CRÔNICA RELÂMPAGO XLV

O pensamento, enquanto uma das manifestações da consciência humana, pode ser experimentada como uma ferida aberta em vez de um instrumento de razão. Carregamos sempre algum tipo de ânsia que nos guia pelos dias e ocasionalmente projetamos em pequenos objetos de consumo, viagens ou qualquer prazerosa e pueril vontade de momento.
Na maior parte do tempo, essas ânsias permanecem latentes, enterradas em nossos devaneios mais profundos como tesouros obscuros e perdidos de nosso mais convencional sentimento de mundo. Ironicamente, são essas misteriosas inquietações imprecisas que nos levam a viver e buscar futuros.

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