terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CRONICA RELAMPAGO XLIII

As coisas realmente importantes, como se costuma dizer, estão além das palavras, não podem ser nomeadas ou articuladas. Nem por isso, entretanto, elas deixam de possuir veracidade, mesmo que aconteçam imprecisas e vagas no sem nome de alguma intuição ou opaco pensamento que traduz imprecisas percepções de realidade.
São estas coisas que nos calam, que nos deixam imóveis como se o próprio rosto desabasse no chão em um suspiro de quase absoluto nada. Elas pertencem aos silêncios e são inspiradas pelo onipresente vazio que nos funda a existência, que nos faz viver e fazer, buscar e acontecer. Tudo isso sem o consolo de qualquer contundente porque...

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