sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TEMPO E INSTANTE

No cotidiano rito
De vestir rotinas
Bebo as horas,
Escrevo-me em devaneios
Até o limite do mero estar aqui e agora.


Sinto que em tudo
Passo,
Que me faço passado
Em cada ato de certeza e futuro.

Quanto maior
O tempo
Acumulado no corpo
Menor se torna
A certeza no rosto.

Que importa?
Em meu presente
Sei todos os tempos vividos
No eterno sabor de um instante
magico e infinito.

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