Sofro o tempo que passa
Nos silêncios de cada momento.
Meus passados reinventam
O presente
No involuntário acontecer
De uma discreta biografia.
Não sou desses
Que viveram impérios
Amores sempiternos
Ou as aventuras de um Ulisses.
Tive apenas na vida,
Noites de luas, estrelas
E tédios
A espera de algum vento bravo,
De alguma manhã entre aberta,
Adivinhada em qualquer musica muda
No fundo de um céu profundo.
Em todos os tempos de mim
Nunca fui mais
Do que um aprendiz de futuros
A colher sonhos em madrugadas.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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