domingo, 14 de setembro de 2008

INDIVIDUALIDADE E REALIDADE CONTEMPORÂNEA



Em um mundo onde não mais vigoram certezas absolutas ou universais e a realidade só se torna cognoscível através de fragmentos, de “imagens quebradas” e provisórias de pensamento, o estatuto da individualidade humana alterou-se sensivelmente.
A individualidade contemporânea pressupõe o efêmero como projeto, já não se encontra aprisionada em uma meta coletivista representado por um ideal de família ou Estado, Pelo contrário, tornou-se surpreendentemente livre e abandonado a si mesmo no ilegível do próprio destino. O que hoje da sentido a existência individual é o consumo de bens materiais e simbólicos que propiciem uma certa configuração confortável e lúdica da existência, um pequeno universo pessoal capaz de contrapor-se a realidade do mundo.A vida social tornou-se como nunca um assombroso misto de incertezas e hostilidades despido de qualquer significação autêntica.
Se a autonomia do individuo na contemporaneidade coincide com a sua mais profunda e ontológica solidão, também representa uma nova e inédita forma de codificar o real que talvez pressupunham uma virtualização cada vez maior da própria alma e digitalização da vida.

2 comentários:

Anônimo disse...

OS FRAGMENTOS DA REALIDADE É VOCÊ QUE SEPARA E VOCÊ QUE JUNTA. ESCOLHER A INTERCONETIVIDADE É PRÓPRIA DO ESPÍRITO QUE JUNTA, DO MESMO MODO QUE ESCOLHER A SEPARATIBILIDADE É PRÓPRIA DO ESPÍRITO QUE SEPARA. A SABEDORIA DE VIVER ESTÁ EM SABER O QUE SEU ESPÍRITO QUER E SE REPONSABILIZAR PELAS SUAS ESCOLHAS. TUDO ESTÁ DISPONÍVEL PARA VOCÊ CRIAR. AS AMARRAS TAMBÉM ESTÃO DISPONÍVEIS PARA VOCÊ AMARRAR. A ESCOLHA É NOSSA QUANDO NOS PERMITIMOS ESCOLHER. AS AMARRAS TAMBÉM SÃO NOSSAS SE AS DEIXAMOS VENCER NOSSAS INCOERÊNCIAS. A LIBERDADE NINGUÉM A OUTORGA, OU A VIVEMOS OU A DEIXAMOS DE LADO. QUAL É A SUA ESCOLHA?

Carlos Pereira jr (merlimkerunnus) disse...

Concordo com Vc Monica,
Liberdade é uma questão de escolhas. Mas como essas escolhas se fazem? Vc faria hoje as mesmas escolhas feitas em momentos passados? O que nos leva a escolher entre uma coisa e outra? O que nos leva a nos arrepender de uma escolha? O que é de fato escolher em profunda liberdade de ser?... Dialogamos aqui uma questão muito difícil de definir...