domingo, 6 de julho de 2008

SENHA


Não sei
o ponto certo
De interseção
Entre o eu e o mundo,
Desconheço a senha
Das minhas realidades
Guardadas
Na fantasia de todo pensamento.

Existo em acaso
Tempo e espaço,
Fluido como a água
Em psicodélicos insights
E vislumbres de céus abertos.

No lento dissolver
De mim mesmo
No acontecer frenético
Do mundo
Tento apenas
Desvelar minha senha.

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