quarta-feira, 30 de julho de 2008

OS FANTASMAS DO TEMPO

Preencher de vida
O tempo de cada dia
É a única tarefa
Que nos ocupa.

Vivemos para
E através do tempo...

Arrumamos a vida
Em calendários e relógios
Desarrumando o lúdico
Dos desejos brutos.

Tudo para cumprir o oficio
De inventar sociedades.
Mas devaneios de infância
Espreitam a madrugada.

Em face de lua e encanto,
Em embriagados vazios,
Algum eu rebelde me invade
sonhando infinitos
e outras realidades.

Nenhum comentário: