terça-feira, 3 de junho de 2008

BRAZIL

Não acredito
No dizer confuso das ruas,
Nas pessoas que decoram
Esses urbanos desertos
Decorando jornais vazios
E TVs toscas.

Não acredito
Em quem vomita
Em português
Virtudes insanas
De céu e de mar
Em vultos e custos
De pouco ser.

Não acredito
Em meu acaso cotidiano,
Na modernidade do atraso
Ou em metaforicas selvas ,
Carnavais e caos.

Brazil
É para mim
Apenas uma ilha imaginária
Em mapas antigos,
Uma lembrança folclórica
E céltica.

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