Invade-me a vontade inútil
De perpetuar o agradável
De um mero instante,
Como se toda a vida
Ganhasse pleno sentido
Na migalha
De uma gota de tempo.
Futuro algum faz sentido
Quando nos guardamos
No aconchego de algum agora,
Quando vislumbramos
A vida inteira plena e estática
Na alma de um perene momento
Em que o mundo quase não existe
Lá fora.
Somos contra o saber do tempo
Como flores
Que ignoram o jardim.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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