Na frágil porta,
semi aberta da existência,
Batem, afinal,
Suspiros
De vidas perdidas,
Quase esquecidas,
Que escapam a vaga sombra
Dos tempos passados
E se apresentam
Ao incerto e provisório
Do nosso presente...
A história é uma fantasia
Do tempo
Que nos veste
Em eterno carnaval de cores
E brilho fosco.
É festa e embriaguez discreta
Na qual nossos desejos e sonhos
Acabam sempre desfalecidos
No colo de antigas angustias e ventos.
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