segunda-feira, 26 de maio de 2008

1968


A sociedade
Observa-me ao longe,
Como um adversário.

Dentro de mim
Psicodelismos e delírios
Acordam as cores do mundo.

Sei a liberdade passeando nas ruas
E vestindo a alma
Em artificiais paraísos
De avesso de tudo.

Um freeway
Se faz presente e futuro
De um passado morto
Pelas aventuras mágicas
Da vida.

Sou meu eu
E meu próprio outro
Em permanente intercâmbio
Com um intimo infinito
em universos de jardins alados.

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