sexta-feira, 18 de abril de 2008

TEMPO INTIMO

Por vezes
Tudo se resume
Na imprecisa aventura
De desvelar um rosto
No segredo do dia.

Carrego o passado
Nas costas
Sofrendo o peso
De muitos futuros,
Temendo o fluir
Do tempo
A me privar de caminhos.

Muitos hojes
já se perderam de mim
no degredo de sonhos antigos.
Hoje
quase não sei de mim.

Um comentário:

Escritos disse...

Oi Carlos, li algumas poesias suas, voltarei mais vezes para disseca-las, poesia começa a fazer sentido depois de várias releituras, pelo menos para mim. De impacto gostei da comoção dos seus versos, das palavras que exalam melodia, bonito e tocante. Tenho um tio, Ernani Fraga, que também é poeta, está fundando um jornal em São Paulo, chamado CULTURA CIRCULAR, ele pediu para eu divulgar para as pessoas enviarem contribuições: textos, poesias, crônicas, etc. Peço que visite o site www.culturacircular.jor.br, se gostar envie suas produções e diga que é meu amigo. Com toda certeza ele gostará muito da sua arte. Adorei seu comentário no meu blog, muito obrigada, e vamos continuar a trocar figurinhas. Forte Abraço, Ana.