quarta-feira, 9 de abril de 2008

POEMA DELIRIO


Um branco minguante
Empilhado sobre
Um degrau
De pedaço de sonho
Veste-se
De negro e sombra.

Combatentes formas em confusão
Desenham uma paisagem noturna
Na qual me deito
Sobre as esperanças
De amanhãs esquecidos.

Já é tarde,
Quase longe,
Para o passo
Que perdi no escuro.

Reapreendo o mundo
Em todas as cores
E coisas da imaginação.

Sou de repente
Todos os meus limites,
Ventos, risos, gritos
E provisões de razão
No vazio do labirinto
Que me faz ser
No abstrato de cada ato.

Um comentário:

fredivar disse...

Delirante o poema delírio!! Brilhante!!! espetcaular!!!