O conceito de religião é bastante incômodo e equivoco para definição da experiência do sagrado comum a todas as sociedades humanas em diferentes épocas e contextos. Isso porque seu conteúdo esta fatalmente condicionado a uma visão de mundo configurada pela cultura judaico cristã. Originário do latim religare ( reunir) ou religere ( religar) ele não dá conta das hierofanias das sociedades arcaicas e muito menos de experiências de transcendência e cosmovisões esotericas que dispensam ou são indiferentes ao monoteísmo e ao conceito de fé ( fides/ confiança) inerente a ele.
O imaginário de um mundo “encantado”, povoado por “poderes e “forças” meta naturais e meta humanos configuram a leitura de um real mais profundo que não se enquadra na idéia de religiosidade. Reconhecer os limites do conceito de religião é em pouca palavras aceitar a pluralidade de possibilidades de experiências de transcendência e representações do sagrado para alem da cultura judaico cristã.
O imaginário de um mundo “encantado”, povoado por “poderes e “forças” meta naturais e meta humanos configuram a leitura de um real mais profundo que não se enquadra na idéia de religiosidade. Reconhecer os limites do conceito de religião é em pouca palavras aceitar a pluralidade de possibilidades de experiências de transcendência e representações do sagrado para alem da cultura judaico cristã.
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