domingo, 30 de dezembro de 2007

CRÔNICA RELÂMPAGO XVII

Apreendemos o passar dos anos de modo muito diferente de como faziam nossos avós. Nos marcos cronológicos que interiorizamos já não codificamos ou vislumbramos uma sequência linear condicionada a realização de planos, metas e projetos biográficos. Hoje em dia, os anos são descartáveis e indignos de um lugar definido nos arquivos falhos da memória. Vivemos cada vez mais em um eterno presente no episódico permanecer no mundo. O fim de um ano se faz uma mecânica troca de calendário e o futuro nos interessa cada vez menos...

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