segunda-feira, 26 de novembro de 2007

CRÔNICA RELÂMPAGO XIV

Raramente nos damos conta do passar dos anos em nossas vidas, refletimos sobre as transformações e marcos biográficos que nos organizam as fases e ritmos da existência. Viver é um espontâneo e aleatório movimento de coisas, um fluir de mim mesmo no tempo e no espaço que molda o corpo e a alma no acumulo de pessoas e fatos...
Confesso que às vezes minha própria existência afigura-se como um gigantesco acontecimento sobre o qual não possuo qualquer domínio e impera o caprichoso acaso como arquiteto dos meus incertos caminhos. Reconheço-me mais nas pessoas que freqüentaram-me ao longo dos anos do que propriamente em meu próprio rosto.

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