segunda-feira, 29 de outubro de 2007

DUVIDAS

Vivo inúmeras questões.
Algumas nunca terão respostas.
São como portas fechadas
ou muros
a protegerem os domínios da desrazão.
Diante deles descubro
a magia de ocasionalmente
não pensar,
de viver as surpresas do acaso
neste pequeno sonho
que chamamos vida.


PERSPECTIVA

Guardo esperanças
no fundo do bolso esquerdo
para as noites de duvidar,
de querer respostas urgentes
e exigir destinos,
inventar caminhos
na alma rasgada
em fome de mundo e de céu aberto.

Guardo esperanças no bolso
para os dias de ir
alem de mim
em um grito de infinito,
de saber todas as coisas
mais que mim mesmo.

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