Farto de esperar pelo amanhã
Redescobri o passado,
Reinventei meus vazios e ausências,
Apaguei definitivamente o futuro
De minhas expectativas.
Cultivarei apenas aquilo
Que realmente importava
No mais profundo
Do imediato e do agora.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
A FELICIDADE
Impossível dizer o que define a felicidade.
Apesar de seus lugares comuns de bem estar em sociedade:
Dinheiro, sucesso e conveniências amorosas...
Cada um carrega dentro de si peculiares fantasias
de ser feliz.
De modo geral,
a felicidade é apenas um estado de espírito
do qual descartamos o impossível e o utópico
de uma panacéia de constante boas noticias.
Onde tudo dá certo não existe felicidade.
Apenas a estagnação e o tédio.
Felicidade é apenas conquistar o que se pretende.
Depois seguir em frente
em busca de qualquer outra coisa.
Apesar de seus lugares comuns de bem estar em sociedade:
Dinheiro, sucesso e conveniências amorosas...
Cada um carrega dentro de si peculiares fantasias
de ser feliz.
De modo geral,
a felicidade é apenas um estado de espírito
do qual descartamos o impossível e o utópico
de uma panacéia de constante boas noticias.
Onde tudo dá certo não existe felicidade.
Apenas a estagnação e o tédio.
Felicidade é apenas conquistar o que se pretende.
Depois seguir em frente
em busca de qualquer outra coisa.
sábado, 24 de maio de 2014
O DESAFIO DE UMA NOVA INDIVIDUALIDADE
"O que entende a mosca da vidraça contra a qual ela se lança até não mais poder? Nada na natureza oferece um obstáculo semelhante a seu instinto
natural: um obstáculo transparente. Nós também não sabemos do vazio transparente que nos separa dos outros mais do que sabe a mosca do intransponível obstáculo daquela
superfície de vidro.."
JEAN BALDRILLARDO in COOL MEMORIES IV- CRÔNICAS 1996-2000
Tudo que nos é possível é o descontínuo e aleatório da autênticidade, o ato de romper com o cotidiano e os fatos
através do acumulo cego de momentos de fugaz e intensa descontinuidade das coisas.
A descontinuidade supera tanto o indivíduo quanto o social ao revelar as distâncias entre o EU e o Nós.
Jamais estaremos em casa em nosso próprio pensamento ou cultura.
Jamais estaremos em harmonia com os outros e o mundo.
Só nos resta assumir definitivamente a condição de nômades da embriaguez.
natural: um obstáculo transparente. Nós também não sabemos do vazio transparente que nos separa dos outros mais do que sabe a mosca do intransponível obstáculo daquela
superfície de vidro.."
JEAN BALDRILLARDO in COOL MEMORIES IV- CRÔNICAS 1996-2000
A individualidade tornou-se uma condição virtual desde o momento em que começamos a percebe-la como uma meta inútil.
Tudo que nos é possível é o descontínuo e aleatório da autênticidade, o ato de romper com o cotidiano e os fatos
através do acumulo cego de momentos de fugaz e intensa descontinuidade das coisas.
A descontinuidade supera tanto o indivíduo quanto o social ao revelar as distâncias entre o EU e o Nós.
Jamais estaremos em casa em nosso próprio pensamento ou cultura.
Jamais estaremos em harmonia com os outros e o mundo.
Só nos resta assumir definitivamente a condição de nômades da embriaguez.
AS IMAGINAÇÕES DO PASSADO E A DESCONSTRUÇÃO DO FUTURO
As imagens de um passado que não vivemos são como o testemunho de um sonho distante.
Falam da pálida vida dos tempos coletivamente vividos do qual de nenhuma maneira já não nos sentimos parte.
A morte do passado agora confunde-se com a decadência da memória como forma de codificação do mundo vivido.
A narrativa historiográfica encontra sua contemporâneidade na capacidade de despertar nossas imaginações
para o inteiramente outro de lugares e pessoas no tempo com os quais já não buscamos qualquer identidade.
Desdenhamos o passado na medida em que nos libertamos das autoritárias utopias e projetos de um futuro que, agora sabemos,
jamais chegará.
Falam da pálida vida dos tempos coletivamente vividos do qual de nenhuma maneira já não nos sentimos parte.
A morte do passado agora confunde-se com a decadência da memória como forma de codificação do mundo vivido.
A narrativa historiográfica encontra sua contemporâneidade na capacidade de despertar nossas imaginações
para o inteiramente outro de lugares e pessoas no tempo com os quais já não buscamos qualquer identidade.
Desdenhamos o passado na medida em que nos libertamos das autoritárias utopias e projetos de um futuro que, agora sabemos,
jamais chegará.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
SINGELA OBSERVAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO
Cada indivíduo possui uma espécie de comportamento padrão. Normalmente, por exemplo, tendemos a cometer os mesmos erros a vida toda motivados por uma irracional convicção de que da próxima vez será diferente...
As justificativas e explicações de uma pessoa para seu próprio comportamento nunca devem ser levados em consideração. Pois sempre acreditamos que estamos certos. Principalmente quando estamos errados.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
A MELANCOLIA DE UMA TARDE MORNA
Sofro o tédio e a melancolia de uma tarde morna
Onde o tempo parece estático
E as vontades desmaiam em preguiça.
Nada acontece e a vida segue vazia
Em suas despropositais rotinas
Enquanto um acaso de sonho
Espera o futuro na esquina.
Mas nada acontece...
Tudo é tédio e pouca poesia.
Onde o tempo parece estático
E as vontades desmaiam em preguiça.
Nada acontece e a vida segue vazia
Em suas despropositais rotinas
Enquanto um acaso de sonho
Espera o futuro na esquina.
Mas nada acontece...
Tudo é tédio e pouca poesia.
domingo, 18 de maio de 2014
ELOGIO AO CAOS
Peridiocidade e irregularidade definem a ordem do caos,
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
o bater contínuo de um coração humano,
cuja vida confunde-se com nossa existência.
A realidade é feita da inércia das percepções.
Precisamos reaprender a pensar,
saber o aleatório e o caos
como uma estranha condição
da percepção das coisas.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
VERDADE E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
“No mundo, tudo é como é, e tudo ocorre como ocorre;
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
Nele não há nenhum valor.”
LUDWIG WITTGENSTEIN
Cotidianamente reproduzimos enunciados metafísicos logicamente falhos e sem suporte de experiência. Partindo do pressuposto de que a linguagem molda, a verdade não passa de um ato linguístico arbitrário e injustificável cuja funcionalidade é tornar a vida comum possível.
Não cabe a filosofia ocupar-se de questões abstratas e vazias como o valor da vida e o significado da existência humana, mas apenas corrigir nossos equívocos na descrição do simples acontecer do mundo.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
PARADOXO
O paradoxo é a transcendência do senso comum através da justaposição dos contrários. Um recurso corrente nas descrições das situações limites da microfísica de nosso sentimento de mundo.
Pessoalmente acredito que o dizer das coisas através do paradoxo é a melhor forma de expressar as desconstruções cotidianas da existência. Pois a vida não é precisa nem objetiva.
Ela é essencialmente susto , espanto e aleatório movimento...
terça-feira, 13 de maio de 2014
O ABSURDO COMO PRINCÍPIO
Sei que o universo não passa de uma sequência de acidentes encadeados que geram este ilimitado caos que conhecemos como realidade. Indo ainda mais longe, penso que a condição humana, mais do que qualquer outro fenômeno na face da terra, define o absurdo que funda tudo aquilo que existe ou tudo aquilo que, simplesmente, somos capazes de perceber.
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