a presença muda das coisas
quando despidas de informação,
livres de qualquer exigência de comunicação ou significação.
Onde não há sujeito e objeto
não se percebe os limites entre as coisas.
Tudo se mistura na composição da experiência do aqui e agora,
na decomposição do eu na inconsciência do sensível em toda sua inconstância.
Pois no silêncio tudo se torna vivo, incerto e inumano.
Cada coisa participa da outra
tornando a vida incompativel
com a ilusão de nossa condição humana.
O eu e o mundo são uma única coisa em movimento
e as palavras são desnecessárias
onde o mínimo é infinito e o máximo imperceptível.